confusões de um texto incompreendido parte 2
Eu Caminho,corro, me escondo. Onde estou? Não sei.
Todos os lados que olho não me dizem nada, e minhas pernas tropeçam nelas mesmo.
Perdi aquilo que me protegia dessa sujeira toda .
Caiu à venda de meus olhos, quiçá eu mesmo tenha arrancado.
Hoje continuo enxergando o mesmo céu azul de antes, um pouco mais nublado e menos estrelado.
Mas não com o mesmo brilho. A graça se perdeu. E eu continuo perdido, a procura de um esconderijo.
Não peço muito, acho que o que todo homem tem direito. Só quero um lugar que eu possa acreditar que os contos de fábulas são reais, e que o riso de uma criança seja o som mais bonito que o ouvido humano seja capaz de perceber.
Quero ter minha própria estrela, e que todas as noites antes de dormir, possa olhar para ela e acreditar nela, assim como ela em mim. E poder partilhar com ela, e ouvir seus conselhos apenas na beleza da sua existência.
Eu caminho, corro e me escondo e se houvesse uma pergunta correta acredito que seria:
O que estou fazendo?
Procurando...apenas procurando!